15 março 2010

Fim ao Carioquinha

Do Blog do Torcedor do Flamengo - Arthur Muhlenberg

Molambo Revoltadão

Alguém se surpreende com a postura adotada pela psicopata torcida do bacalhau após levar mais uma piaba do Mengão? Dizem os recém coitados que o juiz roubou, que jogaram melhor, que o jogo não valia nada, que o Dodô se esqueceu de tomar o café, entre outras patetices da mesma matriz chororôresca que tão bem conhecemos. Ou então são aquelas impagáveis ucronias do tipo “se o Willians tivesse sido expulso, se não tivesse chovido, se meu pai fosse minha mãe”, etc.  É compreensível, o que resta aos mortos de fome dizer após mais um empalamento?

Só sei que o futebol carioca, por causa do excessivo apequenamento dos nossos adversários locais, está em vias de perder mais um clássico. Há anos já perdemos o Flamengo x América, o Flamengo x Foguinho vai pelo mesmo caminho e virou um jogo de cartas marcadas onde a cachorrada precisa de 10 jogos para vencer 1. Agora o Flamengo x Vice, que outrora foi conhecido como clássico dos milhões vai adotando o formato de mais um joguinho pra meio de semana, com resultado previsível e nenhuma conseqüência na definição do campeonato.
Só sobrou mesmo o Fla x Flu, que apesar da indigência técnica e moral das flores ainda reserva emoções e adrenalina para a torcida. Provavelmente porque extrapola o futebol ao envolver uma disputa filosófica e comportamental entre dois estilos de vida diametralmente opostos. Burguesia x proletariado, Veuve Clicquot x Praianinha, GLS x heterossexuais. Disputa futebolística que é bom já saiu de cena faz tempo no Fla x Flor.

É chato admitir a falência de um campeonato tão simpático e tradicional, mas o Flamengo simplesmente não tem mais adversários nos limites do estado. O Foguinho, vergonha das vergonhas, precisa apagar a luz do estádio alugado pra conseguir vencer o galáctico Olaria. O Flor paga mico semana sim, semana também e o bacalhau, bem o bacalhau adquiriu a ignominiosa morrinha de segunda divisão e vai ter que ralar muito nas ostras para conseguir tira-la. O nosso antigo rival, de saudosa memória, está cada dia menor. E nessas condições é forçar muito a barra chamar o jogo contra eles de clássico.
Por isso mesmo não estou com a menor paciência pra falar sobre a protocolar, previsível e desenxabida vitória do Mengão Fuderosão sobre o freguês da pocilga de São Janú. Já falamos demais sobre a suprema desimportância desse nosso Carioca, um campeonato cuja relevância vem sendo solapada ano após ano pela incúria da cartolada, pela ausência de uma política de esportes no estado e pela maneira covarde e antipatriótica com que os clubes vêm se sujeitando aos desmandos das emissoras de TV que fazem o que querem para alcançar seu objetivo. Que é, simplesmente, acabar com o hábito de se freqüentar estádios. Essa é a única explicação plausível para essa palhaçada de clássico às 19:30 de domingo. O público ridículo (37 mil presentes) mostra que esse objetivo está muito próximo de ser alcançado.
Para salvar nosso futebol moribundo o melhor que o Flamengo faria seria abandonar a disputa desse regional. Escalem um time de aspirantes e passem o primeiro semestre disputando apenas a Libertadores e amistosos pelo Brasil e pelo mundo. Além de darmos uma chance à arcoirizada safada, que na bola não ganha nada, não esquentaríamos tanto a cabeça por motivos torpes e faríamos uma preparação bem mais eficiente para o Campeonato Brasileiro, que no fim das contas é hoje a única competição que presta no Brasil.

Sempre fui fã do Carioca, mas agora babou. Não vejo a hora dessa palhaçada ser extinta de uma vez por todas. Não faz sentido o Flamengo disputar o campeonato sozinho e arcar com o ônus de carregar a arcoirizada incompetente nas costas. Quem pariu Mateus que o embale. Nós não precisamos disso, temos torcida no Brasil inteiro. Tá na hora do Mengão, sempre pioneiro, tomar a iniciativa e comprar mais essa briga. Em nome do futebol brasileiro.

06 março 2010

Lula no Hospício

Já em campanha eleitoral para 2.010, Lula vai visitar um hospício juntamente
com a Dilma e ambos são recepcionados por um grupo de doidos.

- Viva o Lula! Viva a Dilma! - gritam os alienados, vibrando como nunca.

Ao ver um dos componentes da turma calado, um dos assessores do Lula lhe
pergunta:

- E você, por que não está gritando Viva a Dilma?

- Porque eu não sou Louco, sou Médico!