21 junho 2011

Reforma Política: Voto distrital

Antes uma explicação rápida sobre o voto distrital. Na eleição de vereadores, deputados estaduais e federais, o município ou o estado é dividido em distritos de modo que cada distrito tenha, aproximadamente, o mesmo número de eleitores. Assim, cada distrito elegerá seus deputados ou vereadores e estes o representarão na câmara municipal, na assembléia legislativa ou na câmara federal. A eleição pode ser em turno único ou em dois turnos para que haja maioria absoluta do eleito no distrito.

Sou a favor do voto distrital. Vejo nesse sistema vantagens em relação ao sistema proporcional que ocorre hoje. Primeiramente, ao dividir o estado em distritos, as campanhas eleitorais tendem a ser mais baratas pois o candidato concorre apenas por 1 distrito. E menos gastos de campanha é altamente desejável para quem apóia o financiamento público como eu. Uma consequência disso é facilitar o acesso de lideranças locais  que poderão concorrer de maneira mais igual com os “políticos profissionais”.

Outra vantagem do voto distrital é acabar com a eleição proporcional onde candidatos que não foram os mais votados acabam se elegendo. De cara acabaria com os “Tiriricas-da-vida” que são usados por partidos para “puxarem” candidatos ruins de votos (mas bons de “esquemas”). No voto distrital o mais votado é o eleito. Isso dá legitimidade e representatividade maior ao eleito e aproxima o eleitor do político.

O que vocês acham do assunto? Quem quiser debater, pode usar a caixinha de comentários abaixo, meu twitter (@eldosantos) ou facebook.

Nenhum comentário: