22 agosto 2010

É preciso querer vencer sempre

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Sempre admirei o Cielo. Antes das Olimpíadas de Pequim, onde ele ganhou ouro nos 50m e bronze nos 100m, falei para minha esposa que ele era O cara no Brasil na natação.

Até então, só conhecia ele de resultados em provas. Não o conhecia em entrevistas, na sua determinação e sede pela vitória. Depois de ouvi-lo em diversas ocasiões, passei a admirá-lo mais e ver nele um exemplo para todos os brasileiros por nos ensinar que, sim, é possível ganhar e, não, a vitória não cai no nosso colo. Temos que buscá-la com muita determinação e disciplina.

De lá pra cá, Cielo bateu os recordes mundiais dos 50 e 100 metros livre e foi campeão mundial nessas provas. É, junto com Michael Phelps, o atleta masculino de natação mais admirado e temido. Mas isso não é suficiente.

Nesta semana ele participou do Pan Pacífico e não conseguiu repetir seus feitos. Foi bronze e prata nos 100 e 50m, respectivamente. Nas entrevistas pós-provas, ele foi direto: “Estou decepcionado!”, “Isso é uma derrota para mim.” Isso não é prepotência. Não significa que ele não sabe perder. Encaro isso como um incorformismo saudável.

Ele sabe que podia mais. E sabendo disso, ele não quer menos do que o máximo que ele pode. Ponto pra ele e exemplo para nós.

Se nós temos um talento (e todos temos!) devemos fazer o melhor possível com esse talento. Nem sempre conseguiremos. Mas querer muito e buscar muito ser o melhor no que fazemos tem que ser nossa meta. Sempre.

Uma frase que ouvi uma vez serve como exemplo: Se nascemos para ser garfo, nunca seremos felizes em sermos colher.

Valeu, Cesão. Destas derrotas virão as forças para muitas outras vitórias. Obrigado pelo exemplo.

Um comentário:

Unknown disse...

Só uma correçãozinha: 100 metros RASOS é no atletismo.
Na natação chama-se 100m LIVRE, ou 100m nado crawl (menos usado hoje em dia).